segunda-feira, 27 de abril de 2009

EU SOU Kwan Yin em vós


Mensagem Canalizada
por Carmen Balhestero


" Amados Filhos :

Eu, Kwan Yin vos abençôo na chama da Misericórdia para que através da Luz Divina possais buscar o Perdão.
Perdão que renasce nos corações da humanidade para que todos possam re-escolher amor incondicional e liberdade mental, libertando-se do que não condiz com as forças máximas primevas e para que todos possam ser a expressão viva da Bem-aventurança através do sincronismo na Luz.
Que nestes momentos de transformações, possais buscar na Luz da vossa Verdade, a energia da vossa Misericórdia, o Poder do vosso auto-perdão, a irradiação maior que prevalece diante da vossa própria Presença EU SOU para que todos rapidamente reafirmem, através do Amor Incondicional, a Liberdade de um único tempo onde toda a humanidade deverá ver valer as Leis Crísticas de Co-Criação, manifestando assim a sintonia de um novo tempo reafirmando o poder absoluto da Verdade Individual, manifestando a Nova Idade de Ouro na Terra agora.
Que nestes momentos de mudanças possais ser o Poder que prevalece,a energia que ancora, o Amor Incondicional que emana a Luz do livre-arbítrio e todo o potencial de Fé, para que todos possam ser reequilibrados na Luz maior do eterno e busquem a reintegração de todos os chamados da própria consciência, reintegrando-se com as Forças Crísticas de bem-aventurança para que na chama da própria Verdade possais intuir e aceitardes as irradiações da revelação e Co-Criação neste instante sagrado.
Enquanto vossas mentes estiverem sintonizadas no passado, maiores serão vossos limites tri-dimensionais.
Utilizai a Chama Violeta da Transmutação.
A partir de agora,vossas mentes se libertam do que não condiz com as forças do eterno e manifestam as irradiações do vosso resgate da alma.
Este é o momento único e que na Lei do vosso Perdão Individual possais redespertar a vossa consciência unilateral buscando assim a verdadeira redenção eterna na Luz que cristifica, no poder que abençoa, na força que flameja, na irradiação que cura, na sintonia que certifica o poder absoluto da Paz plena para que todos possam ser o reflexo da própria vida através da elevação da consciência unificada que brinda a uma nova vida em Luz .



Que na Luz do vosso Poder, possais ouvir a INTUIÇÃO e aceitar a vossa FELICIDADE E O MILAGRE DA VIDA AGORA.

É chegado o momento da CO-CRIAÇÃO.

OUVI VOSSOS CORAÇÕES COM BENEVOLÊNCIA.

Amor e Luz, EU SOU Kwan Yin em vós"

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Alma Gêmea

Felicidade na minha concepção é estarmos em harmonia conosco e só assim, poderemos ter relacionamentos construtivos. "Semelhante atraí semelhante".
O texto a seguir o achei muito interessante, por isso estou dividindo com vocês.
Um beijo a todos.



Sua Alma Gêmea está mais perto que você imagina

El Morya Luz da Consciência - nucleo.elmorya@terra.com.br


"Certa vez, um discípulo perguntou ao seu Mestre já muito velho, por que ele nunca havia se casado e o Mestre respondeu:Eu procurava a Mulher perfeita, a minha metade e, assim, várias mulheres foram aparecendo em minha vida e as qualidades que eu buscava e que me preenchiam e satisfaziam; ora encontrava e outras horas não, quando era inteligente, não era culta, quando era sensual, não era bonita, quando era organizada, era chata e por aí afora... Você quer me dizer que nunca encontrou a Mulher perfeita? Encontrei, encontrei sim, mas aí foi Ela quem me disse que procurava o Homem perfeito e que Eu não era ele..."

A energia do amor é essencialmente calma e pacífica, alegre e inspiradora. Não é pesada, cansativa nem trágica. Algumas vezes, vocês se convencem de que precisam ficar juntos porque “compartilham o mesmo carma” e precisam “resolver algumas questões juntos”. Vocês utilizam a “natureza do carma” como um argumento para prolongar o relacionamento, enquanto vocês dois estão sofrendo imensamente. Na verdade, vocês estão distorcendo o conceito de carma. Vocês não resolvem um carma juntos: o carma é uma coisa individual.Cada um tem responsabilidade apenas por si mesmo. É importante entender isto porque esta é uma das principais armadilhas nos relacionamentos. Vocês não são responsáveis pelo seu parceiro e ele não é responsável por vocês. A solução dos seus problemas não está no comportamento da outra pessoa. (Jeshua através de Pamela Kribbe)Todos procuram sua cara metade, ou sua "alma gêmea", como costumamos chamar e devemos entender que os relacionamentos de terceira dimensão, os chamados “relacionamentos cármicos”, precisam acabar. São ligações em que os parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúme, raiva e devem evoluir para acompanhar a mudança cósmica.O objetivo desse tipo de reencontro é proporcionar às pessoas uma oportunidade para se entenderem como irmãos e fazerem escolhas diferentes das que fizeram em outras vidas.Nessas uniões se repetem padrões emocionais vividos em outras épocas para que os envolvidos desenvolvam uma forma mais iluminada de lidar com a mesma situação. Esses encontros exercem uma forte atração que impele as pessoas a unirem-se com intensa paixão, parecendo terem encontrado sua alma gêmea. Porém, os parceiros acabam num envolvimento conflituoso onde poder, controle e dependência tornam-se a tônica do relacionamento.

O encontro emocional de outrora, que gerou cicatrizes e traumas emocionais, funciona também dentro da Lei de Atração.São relacionamentos destrutivos onde não existe amor e respeito. A intenção do Plano Espiritual nestes casos é que ambos consigam se desapegar com amorosidade. Uniões que causam emoções intensas, tristezas, angústias e os envolvidos não conseguem se libertar são carmáticos, pois a energia do amor é alegre, calma, dá segurança, estabilidade e nos inspira coisa boas.

A única responsabilidade de cada um é consigo mesmo. A importância desta compreensão é fundamental para que possamos sair dos relacionamentos tridimensionais que tornam as pessoas dependentes de algo/alguém fora delas.A visão distorcida do que significa alma gêmea faz com que as pessoas procurem sua outra metade, ilusão que as leva para fora de si mesmas, esquecendo-se da sua origem divina, onde somos inteiros; somos o masculino e o feminino, somos o todo."Ninguém é metade de ninguém."Na terceira dimensão, nosso ser é conduzido pela personalidade que é dual e, estando nela, vivemos a ilusão da paixão.Ninguém se apaixona por ninguém. A mulher se apaixona pelo masculino dentro dela, refletido no homem e vice-versa; o homem se apaixona pela sua porção feminina que encontra na mulher. Somos espelhos e um dia nos decepcionamos com nossa própria imagem refletida no outro.Essa noção “imatura” do conceito de almas gêmeas nos leva a entender que somos essencialmente femininos ou masculinos e que precisamos da nossa outra metade para completarmos uma unidade.

E a realidade é que somos inteiros, somos yin e yang, e enquanto não aprendermos a reconhecer cada uma dessas partes dentro de nós e integrá-las, estaremos atraindo relacionamentos de dependência.Então, não existem almas gêmeas?

Elas realmente existem, mas, são idênticas em sentimento, em amor, vibração, princípios e ética. São seres livres e independentes, que escolhem compartilhar sua vida com outro ser igual em essência.Não estão juntos para resgatar ou aprender alguma coisa pois almas gêmeas não têm função na dualidade. Seus propósitos são sempre divinos.Somente quando nos identificamos com a divindade dentro de nós, somos capazes de encontrar nossa alma gêmea. Quando nos tornamos conscientes de nossa unidade, nossa jornada de volta à casa do Pai começa. Nos tornamos menos ligados a coisas externas, como status, fama, dinheiro ou prestígio. Compreendemos que a chave da felicidade não é a experiência em si, mas sim , a maneira como vivemos esta experiência. Criamos nossa própria felicidade ou infelicidade através da consciência evoluída. Mestre El Morya diz: quanto às chamadas Almas Gêmeas, seu encontro não se dá senão pelo merecimento, por mais incessante e imperativa que seja a busca. E, caso ocorra sem o pressuposto Maior de, juntas, atingirem a Perfeição, o encontro será efêmero como uma flor que, uma vez colhida, perde o viço, o perfume, a existência...(trecho do livro MENSAGENS DOS MESTRES)VERA G. GODOY.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Carta de uma Criança Índigo a um professor



“ Olá e obrigada por ler a minha carta.
Eu sou aquela criança que, normalmente, não para quieta na carteira e a quem o senhor está sempre dizendo para se calar. É que, às vezes, eu entendo as coisas antes de o senhor acabar de explicar a matéria e, se tem de repetir, aborreço-me. Gosto de falar de temas que o senhor ‘acredita’ não serem para a minha idade. O senhor está sempre dizendo aos meus pais que não consigo aprender, no entanto, se alguma coisa me interessa, aprendo facilmente, mas, quando já tenho conhecimentos suficientes, ponho de lado, porque me aborreço.
Não contesto a autoridade, mas o entendimento e as explicações. Aprendo por imitação: seu exemplo para mim é muito importante. Segundo o senhor estou sempre transgredindo as normas e criando outras. Sou esse gênio em ‘potência’ que, caso se concentrasse em algo, seria melhor (...)
Os meus pais levaram-me ao médico e eles dizem que tenho ADHD, uma coisa chamada ‘Deficiência de Atenção com Hiperatividade’, e isso quer dizer que não paro quieto, não posso prestar atenção durante muito tempo, distraio-me facilmente e, além disso, sou hiperativo.
O médico queria que eu tomasse Ritalin (a minha mãe recusou-se dizendo que as anfetaminas criam dependentes químicos). Então ela pesquisou e, agora faço coisas que direcionam a minha energia (esporte, artes marciais, tai chi, ioga); minha mãe evita dar-me alimentos com açúcar ou glicose e sinto-me mais calmo.
Não gosto que me tratem como criança; talvez saiba menos sobre certas coisas, mas isso não significa que eu não saiba. Estou no meu processo.
Dê-me mais tempo para assimilar as coisas, pois aprendo de maneira diferente.
Se eu não aprendo da forma tradicional (...) por que o senhor usa sempre a mesma maneira? Quem sabe, se fosse um método mais prático (...)
Estou sempre perguntando (...) por quê? Isso não quer dizer que estou colocando o senhor à prova, tenho somente curiosidade. Se não souber a resposta, diga-me. Não seja evasivo, guie-me para que eu encontre a resposta.
Gostaria que me incluísse quando tomasse decisões que me afetam, não sou simplesmente mais um aluno.
Gostaria que reconhecesse que sou diferente, e não que me classificasse como diferente.Não sou nem mais nem menos que o senhor. Se me explicasse para que serve o que os estudamos e que, para conseguir certas coisas, preciso de disciplina, reagiria de maneira diferente.
Quando não conseguir me concentrar, faça alguma atividade para me distrair: jogo, música, dança (...) Mas não grite comigo.
Sei que muitas vezes o senhor se desespera na sala de aula, pois nenhum de nós lhe presta atenção. Já se preocupou em saber o que realmente nos interessa?
Despeço-me com amor,

José Manuel
Nasceu em 1969”


O que é importante saber sobre crianças índigo – informações retiradas de alguns sites da internet

Cuidar do regime de alimentação:
1- Diminuir a quantidade de açúcares e hidratocarbonos na dieta para diminuir a formação de seratonina, químico cerebral causador de irritabilidade, falta de atenção e intranqüilidade durante o dia.
2- Evitar o uso de guloseimas e gomas artificiais, já que podem causar alergia e, por conseqüência a hiperatividade.

Promover novas atividades:
1- Definir e aplicar limites concisos e claros (regras e conseqüências lógicas de ultrapassar os limites). Aplicá-los com congruência, firmeza e afeto.
2- Limitar o uso da televisão e videogame, já que promovem irritabilidade e encurtam os períodos de atenção. Adicionalmente evitam o movimento e o desenvolvimento social da criança.
3- Promover disciplinas desportivas, tais como balé ou artes marciais, para que desenvolvam a coordenação motora, o autocontrole e a concentração.
4- Canalizar a energia criativa para atividades artísticas, tais como pintura, música, modelagem com massinha ou argila, teatro, etc.

Criar hábitos
1- Ajudá-los a criar hábitos que auxiliem no desenvolvimento das suas atividades. Formação de bons hábitos.
2- Ensinar-lhes técnicas de relaxamento e concentração, assim como ioga e meditação.
3- Ajudá-lo a adquirir maestria nas atividades cotidianas.
4- Apoiá-los para que desenvolva atividades sociais.
5- Ensiná-los a resolver problemas (analisá-los, procurar soluções e levá-las a cabo).
6- Permitir e ensiná-lo a escolher.

Melhorar a auto-estima da criança
1- A auto-estima melhora com respeito, carinho, aceitação e apoio.
2- Conhecer melhor seu filho, aproximar-se, fomentar uma boa relação.
3- Procurar a forma mais adequada para se aproximar e captar sua atenção (ver se é sinestésico, auditivo, visual, etc).
4- Aceitar as limitações da criança, e a nada forçá-la.
5- Ter muita paciência.
6- Proporcionar à criança muita atenção e afeto.
Como Ajudar
1- Dar-lhes tempo de qualidade e atenção, e não 10 horas sem atenção, mas meia hora com atenção e carinho.
2- Mudar a alimentação para uma que se adapte mais à natureza de cada um e que seja o mais natural possível. Nós somos o que comemos.
3- Vesti-las com cores suaves, as cores fortes dão mais energia.
4- Utilizar Feng Shui nas casas.
5- Em vez de lhes ler um conto, leia um mantra.
6- Respeitar o seu espaço e o seu tempo.
7- Levá-las até junto da Natureza tão frequentemente quanto for possível.
8- Se tiver que lhe dar algum tipo de medicamento que seja homeopático.
9- Trate sua criança como sua melhor amiga, pois com os amigos temos limites, com a família não.


As crianças índigo privilegiam as relações autênticas, a negociação, o diálogo e a partilha. Elas não aceitam ser enganadas, porque a sua “intuição” capta facilmente as verdadeiras intenções das pessoas que com elas convivem; não aceitam ameaças nem têm medo, pois são intuitivas e criativas. Com elas, não adianta falar do “ Bicho Papão” ou do “Deus Castigador” de antigamente, porque elas rirão de você. A intimidação não tem resultado, porque elas sempre anda à procura da verdade e irão encontrá-la, custe o que custar.

LIVRO: Crianças Índigo – Uma geração de ponto para outras dimensões... no Planeta Índigo da Nova Era.
Autora: Tereza Guerra

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Eros e Psiquê


Há muito, muito tempo, quando os deuses ainda viviam entre os homens, havia na Grécia um rei que tinha três filhas. Todas belíssimas, todas em idade de casar, que, por favor, recordem-se, casar naqueles tempos era o mais importante ritual de passagem, e não só para as mulheres...

Falei que as filhas do rei eram belas, mas a mais nova delas, Psiquê, era mais do que bela. As palavras humanas não davam conta de descrever seus encantos e os milhares de pretendentes que chegavam ao reino, atraídos pela fama das irmãs, sentiam-se indignos diante dela e sequer ousavam pedi-la em casamento. O reino fervilhava, gente de todos os lugares vinham em romarias e se deixavam ficar pela cidade, apenas esperando ver a jovem princesa passar; músicas e poemas eram escritos em sua homenagem, mas Psiquê, no alto do castelo de seu pai, continuava solitária: nenhum homem podia se apaixonar por uma mulher bela como uma deusa...

A fúria de Afrodite
E como os deuses não costumam tolerar os arroubos divinos dos humanos...Afrodite estava mais do que furiosa! Como ousava uma mortal ser mais bela do que a própria Deusa da Beleza? "Vê, Grande Mãe da Natureza, origem de todos os elementos, observa como tu, que és a alma de todo o universo, estás dividindo as honras da majestade com uma simples mortal e como teu nome está sendo profanado pelos humanos!", resmungava a deusa para si mesma.

Chamou seu filho, quem senão Eros, o Deus do Amor e mandou, como só mandam as mães: Psiquê deveria se apaixonar perdidamente pelo mais horrendo dos homens. E mal disse, partiu, deixando o filho com a imagem da princesa. Partiu Afrodite, solene, para o mar, onde nascera, e que se abria, encantado a cada vez que a deusa tocava os pés nas brancas espumas...

O destino de Psiquê
Enquanto isso, desesperado com a situação da filha mais nova, o rei havia decidido buscar os conselhos do oráculo do deus Apolo: "Vista a princesa de luto, leve-a à mais alta rocha à beira do mar. Lá, uma serpente alada virá buscá-la e a transformará em sua esposa!". Terrível profecia! Mas como os gregos não costumavam discutir os conselhos dos deuses, a bela Psiquê foi levada em cortejo pelas ruas para cumprir seu destino, em meio às lágrimas e à tristeza de todos.

Mas qual seria o destino de Psiquê? Sem querer -- ops, como pode uma deusa fazer algo sem querer? -- Afrodite não tinha apenas alterado o futuro de sua rival. Sozinho com a imagem da jovem, Eros, havia se apaixonado, irremediavelmente...Uma pausa, só para perguntar se você reconhece por detrás do cenário os temas universais que tornam esta história fascinante ainda hoje?

Mas espere só para ver...é claro que será Eros em forma de "monstro alado" que vai resgatar Psiquê acorrentada no alto do rochedo. É ele que vai tornar-se seu esposo, com uma única condição: a princesa jamais poderia ver o rosto do marido! Parece fácil, não é? Mas todas as mulheres que um dia tentaram manter casamentos ou relações à custa de varrer para baixo do tapete os aspectos sombrios do parceiro ou da relação sabem que esta é realmente uma tarefa impossível.

Curiosidade e revelação
E foi impossível mesmo para Psiquê. Embora feliz como um gato (parênteses: quer dizer, vivendo como uma rainha, rodeada de todo luxo de que precisava e com um marido amoroso que só via à noite e no escuro...) algo incomodava. Um dia, alimentada pelas suspeitas das irmãs invejosas de sua riqueza, ela decide descobrir com quem estava realmente casada. Aproximou-se do marido e, pela primeira vez ousou olhar. E, imediatamente, apaixonou-se pelo Deus do Amor...Psiquê, aflitíssima, queria voltar atrás, fingir que nada havia acontecido, continuar sua vidinha, mas não era mais possível. A cera da lâmpada escorreu e pingou no rosto do deus adormecido...

E lá está a pobre Psiquê em prantos... Eros, indignado, vai embora sem ouvir as desculpas nem ligar para as lágrimas da esposa. E, de certa forma, é neste momento que a história começa de verdade. Porque, para recuperar o amor e a confiança do marido, Psiquê precisa percorrer um longuíssimo caminho.

A longa viagem da alma
Em grego, Psiquê significa "alma". No momento em que conhece o esposo, a jovem se transforma em mulher, apaixona-se e precisa sair em busca de si mesmo. A história de Psiquê foi usada pelos estudiosos como analogia para a história do desenvolvimento da alma. E não são fáceis estes movimentos da alma. Assim como a jornada de Psiquê, o caminho do autoconhecimento e do amor verdadeiro é cheio de perigos, cheio de armadilhas. Nenhum herói se faz sem provar sua coragem e sua competência. Psiquê é uma história de heróis, feminina...

Quando parte em busca do amado, Psiquê está absolutamente só...mas grávida (talvez porque as mulheres, quando decidem percorrer seu caminho feminino, nunca estejam de fato sós; talvez porque toda decisão de mudança faça germinar uma semente de possibilidades) Mesmo assim, nem os outros deuses se atrevem a ajudá-la. Finalmente, é levada até a própria Afrodite que, como não poderia deixar de ser, uma vez que este é um legítimo conto de fadas, impõe à moça várias tarefas, para testá-la ou para destruí-la.

As tarefas de Psiquê
Seu primeiro trabalho é separar um gigantesco monte de grãos variados em pilhas organizadas. E como não podia pedir ajuda aos deuses, Psiquê, chama pelas pequenas criaturas da terra e as formigas veêm em seu auxílio. Depois desta, Afrodite manda a nora trazer a penugem de ouro que cobria a pele de uns carneiros ferozes que vagavam pelos campos. Mais uma vez, quem salva a moça é uma criatura da terra, um junco que lhe dá bons conselhos: "seja paciente, menina, aguarde o momento certo. Quando cair a noite, os ferozes carneiros não vão parecer tão ferozes, nem tão ameaçadores para quem traz em si a semente do feminino..."

Para completar a terceira tarefa, Psiquê deve trazer a água da fonte que alimenta os rios infernais, no cume de um rochedo. Desta vez, quem vem ajudar a jovem é a águia de Zeus, a pedido de Eros, que começava a sentir saudades da esposa. Afrodite dá ainda à moça uma última tarefa. A mais difícil. E se você, que está lendo é mulher vai concordar...Psiquê deve descer até as profundezas do mundo subterrâneo e pedir o creme de beleza de Perséfone, a rainha do Hades. Quando a moça já vem vindo de volta, quase chegando, quase vitoriosa, não resiste e abre a caixinha, na esperança de passar na pele um pouquinho só do creme mágico e tornar-se mais bela...para Eros. E no mesmo instante, é envolvida pelo sono da morte! Não, nem adianta se impacientar com a vaidade da moça.

Vaidade e "fracasso"
Erich Neumann, que conta a história no belo livro Eros e Psiquê, comenta: no momento em que escolhe o fracasso de forma tão paradoxal, Psiquê realiza seu destino feminino (lembram que eu falei que esta é uma aventura, com heróis e tudo, mas heróis femininos...). E obtém o perdão de Afrodite, que reconhece na moça que desiste de tudo por amor um pouco de si mesma.

E é um Eros que não tem mais nada do menino ferido, que busca abrigo nas pregas da saia da mãe, quem vai acordar Psiquê. Ele devolve o sono à caixinha, toca a mulher com a ponta de suas asas e diz a ela para ir cumprir sua tarefa até o final, sem medo...É ele que vai ao Olimpo, solicitar a benção dos deuses para o casamento. E é ele que pede a Hermes, o deus-guia que conduza Psiquê à sua nova e eterna morada.


Final feliz e recomeços
A história acaba como devem acabar todas as histórias: os deuses comemoram as núpcias de Psiquê e Eros com um grande banquete. Zeus oferece à jovem o néctar da imortalidade. Afrodite, a Grande-Mãe, ora terrível, ora bela, apaziguada, recebe sua nora. E juntas celebram o mistério do nascimento e do renascimento, quando Psiquê dá à luz uma menina, Volúpia...que vai ser chamada também, Deleite ou Bem-aventurança. Expressão mais do que feminina da união entre o humano e o divino...

É uma linda história, não é? Espero que tenham curtido, beijo e boa semana a todos. Fiquem com Deus.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Projeto Crianças Índigo

O que são crianças índigo? São as crianças da Nova Era. Qual nova Era, a Era de Aquário. E o que isso quer dizer? Que temos uma geração que veio para quebrar paradigmas, para estabelecer a Justiça e a Ética. Quantas vezes você não se perguntou, de onde essa criança tirou isso? Ou essas crianças de hoje já nascem praticamente falando.
São crianças com uma tônica, uma vibração mais intensa e que deixa muita gente desnorteada. São muito sábias, sem sombra de dúvidas mas, precisam de ajuda para ter estrutura para desenvolver todas suas potencialidades.
Alguma dica mágica? Negociar e respeitar.
Ontem tive mais uma reunião sobre isso, estou feliz. Sempre tive vontade de fazer algo pelo jovens e pelas crianças e essa oportunidade está sendo muito rica para mim.
Esse grupo é da Atmam, escola onde fiz o curso de terapeuta. Estamos no passo a passo, houve a primeira palestra o mês passado e no dia 24/04 haverá outra.
Temos que estudar e nos mobilizar para que as engrenagens possam alcançar o maior número de pessoas possível.
Tudo começando com o nosso auto-conhecimento, sabendo o nosso propósito faremos o que temos que fazer sem tantos tumultos.
Isso tudo calou muito fundo no meu coração, entendo que é um chamado de Alma.
Deus é maravilhoso e quando rezo agradeço muito todas as oportunidades que estão aparecendo para mim.
Tem uma oração que para mim faz muito sentido, nesse meu momento de vida:
" Que todos os seres sejam felizes, que todos os seres sejam ditosos, que todos os seres tenham a paz".
Essa é minha busca. Namastê

terça-feira, 14 de abril de 2009





Sete Leis da Sincronicidade para começar a ver a Mágica da Vida

1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso
2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno. O dialogo interno das pessoas auto- realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.
3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.
4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.
5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.
6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.
7. Estou alerta para a conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.
Deepak Chopra