quinta-feira, 23 de abril de 2009

Carta de uma Criança Índigo a um professor



“ Olá e obrigada por ler a minha carta.
Eu sou aquela criança que, normalmente, não para quieta na carteira e a quem o senhor está sempre dizendo para se calar. É que, às vezes, eu entendo as coisas antes de o senhor acabar de explicar a matéria e, se tem de repetir, aborreço-me. Gosto de falar de temas que o senhor ‘acredita’ não serem para a minha idade. O senhor está sempre dizendo aos meus pais que não consigo aprender, no entanto, se alguma coisa me interessa, aprendo facilmente, mas, quando já tenho conhecimentos suficientes, ponho de lado, porque me aborreço.
Não contesto a autoridade, mas o entendimento e as explicações. Aprendo por imitação: seu exemplo para mim é muito importante. Segundo o senhor estou sempre transgredindo as normas e criando outras. Sou esse gênio em ‘potência’ que, caso se concentrasse em algo, seria melhor (...)
Os meus pais levaram-me ao médico e eles dizem que tenho ADHD, uma coisa chamada ‘Deficiência de Atenção com Hiperatividade’, e isso quer dizer que não paro quieto, não posso prestar atenção durante muito tempo, distraio-me facilmente e, além disso, sou hiperativo.
O médico queria que eu tomasse Ritalin (a minha mãe recusou-se dizendo que as anfetaminas criam dependentes químicos). Então ela pesquisou e, agora faço coisas que direcionam a minha energia (esporte, artes marciais, tai chi, ioga); minha mãe evita dar-me alimentos com açúcar ou glicose e sinto-me mais calmo.
Não gosto que me tratem como criança; talvez saiba menos sobre certas coisas, mas isso não significa que eu não saiba. Estou no meu processo.
Dê-me mais tempo para assimilar as coisas, pois aprendo de maneira diferente.
Se eu não aprendo da forma tradicional (...) por que o senhor usa sempre a mesma maneira? Quem sabe, se fosse um método mais prático (...)
Estou sempre perguntando (...) por quê? Isso não quer dizer que estou colocando o senhor à prova, tenho somente curiosidade. Se não souber a resposta, diga-me. Não seja evasivo, guie-me para que eu encontre a resposta.
Gostaria que me incluísse quando tomasse decisões que me afetam, não sou simplesmente mais um aluno.
Gostaria que reconhecesse que sou diferente, e não que me classificasse como diferente.Não sou nem mais nem menos que o senhor. Se me explicasse para que serve o que os estudamos e que, para conseguir certas coisas, preciso de disciplina, reagiria de maneira diferente.
Quando não conseguir me concentrar, faça alguma atividade para me distrair: jogo, música, dança (...) Mas não grite comigo.
Sei que muitas vezes o senhor se desespera na sala de aula, pois nenhum de nós lhe presta atenção. Já se preocupou em saber o que realmente nos interessa?
Despeço-me com amor,

José Manuel
Nasceu em 1969”


O que é importante saber sobre crianças índigo – informações retiradas de alguns sites da internet

Cuidar do regime de alimentação:
1- Diminuir a quantidade de açúcares e hidratocarbonos na dieta para diminuir a formação de seratonina, químico cerebral causador de irritabilidade, falta de atenção e intranqüilidade durante o dia.
2- Evitar o uso de guloseimas e gomas artificiais, já que podem causar alergia e, por conseqüência a hiperatividade.

Promover novas atividades:
1- Definir e aplicar limites concisos e claros (regras e conseqüências lógicas de ultrapassar os limites). Aplicá-los com congruência, firmeza e afeto.
2- Limitar o uso da televisão e videogame, já que promovem irritabilidade e encurtam os períodos de atenção. Adicionalmente evitam o movimento e o desenvolvimento social da criança.
3- Promover disciplinas desportivas, tais como balé ou artes marciais, para que desenvolvam a coordenação motora, o autocontrole e a concentração.
4- Canalizar a energia criativa para atividades artísticas, tais como pintura, música, modelagem com massinha ou argila, teatro, etc.

Criar hábitos
1- Ajudá-los a criar hábitos que auxiliem no desenvolvimento das suas atividades. Formação de bons hábitos.
2- Ensinar-lhes técnicas de relaxamento e concentração, assim como ioga e meditação.
3- Ajudá-lo a adquirir maestria nas atividades cotidianas.
4- Apoiá-los para que desenvolva atividades sociais.
5- Ensiná-los a resolver problemas (analisá-los, procurar soluções e levá-las a cabo).
6- Permitir e ensiná-lo a escolher.

Melhorar a auto-estima da criança
1- A auto-estima melhora com respeito, carinho, aceitação e apoio.
2- Conhecer melhor seu filho, aproximar-se, fomentar uma boa relação.
3- Procurar a forma mais adequada para se aproximar e captar sua atenção (ver se é sinestésico, auditivo, visual, etc).
4- Aceitar as limitações da criança, e a nada forçá-la.
5- Ter muita paciência.
6- Proporcionar à criança muita atenção e afeto.
Como Ajudar
1- Dar-lhes tempo de qualidade e atenção, e não 10 horas sem atenção, mas meia hora com atenção e carinho.
2- Mudar a alimentação para uma que se adapte mais à natureza de cada um e que seja o mais natural possível. Nós somos o que comemos.
3- Vesti-las com cores suaves, as cores fortes dão mais energia.
4- Utilizar Feng Shui nas casas.
5- Em vez de lhes ler um conto, leia um mantra.
6- Respeitar o seu espaço e o seu tempo.
7- Levá-las até junto da Natureza tão frequentemente quanto for possível.
8- Se tiver que lhe dar algum tipo de medicamento que seja homeopático.
9- Trate sua criança como sua melhor amiga, pois com os amigos temos limites, com a família não.


As crianças índigo privilegiam as relações autênticas, a negociação, o diálogo e a partilha. Elas não aceitam ser enganadas, porque a sua “intuição” capta facilmente as verdadeiras intenções das pessoas que com elas convivem; não aceitam ameaças nem têm medo, pois são intuitivas e criativas. Com elas, não adianta falar do “ Bicho Papão” ou do “Deus Castigador” de antigamente, porque elas rirão de você. A intimidação não tem resultado, porque elas sempre anda à procura da verdade e irão encontrá-la, custe o que custar.

LIVRO: Crianças Índigo – Uma geração de ponto para outras dimensões... no Planeta Índigo da Nova Era.
Autora: Tereza Guerra

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